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26 de Fevereiro, 2016

Concurso de Trovas de Taubaté/SP - 2015

Categorias: Pagina, Concursos

Nacional/Internacional - Categoria: Novos Trovadores Tema: Vitória
Vencedores

Vitória não são medalhas, mas, sim, gotas de suor: – é saber que, nas batalhas, dei de mim sempre o melhor. Edweine Loureiro da Silva (Saitama/Japão)

Toda vitória comprada não pode muito durar, pois é glória fabricada a quem não sabe lutar. Edweine Loureiro da Silva (Saitama/Japão)

Subjugar seu inimigo, não é a maior vitória, mas fazer dele um amigo… esta é a verdadeira glória!!! José Feldman (Maringá/PR)

Quem luta constantemente nunca pensa em desistir, a vitória, juntamente com sucesso vai surgir. Reovaldo Paulichi (Atibaia/SP)

Se a vitória depender de trapaça ou falcatrua, nada poderá se erguer que este tempo não destrua. Talita Batista (Campo dos Goytacazes/RJ)

Menções Honrosas

No caminho desta vida, a vitória conquistada deixa a pessoa iludida que não será derrotada… Elisa Alderani (Ribeirão Preto/SP)

Ao buscar novos caminhos se quer mudar sua história, proteja-se dos espinhos para alcançar a vitória. Eulinda Barreto Fernandes (Bauru/SP)

Não se sinta superior por suas duras vitórias… Quem lhe parece inferior já teve dias de glórias. José Feldman (Maringá/PR)

A chuva bate à janela… Numa expressão de vitória, a natureza singela mostra Deus na minha história. Plácido Ferreira do Amaral Jr (Caicó/RN)

Vitória da solidão… Eu amargo até agora, confesso fiquei sem chão quando você foi embora. Rosa Maria Gomes Mendes  (Rio de Janeiro/RJ)

Menções Especiais

Se ela contém a riqueza que queremos possuir, é vitória com certeza, a sensatez atingir. Eulinda Barreto Fernandes (Bauru/SP)

A chave do coração ornada com esplendor abre a porta da razão: – Eis a vitória do amor! José Roberto Canoas (Barretos/SP)

A vitória é passageira só dura um raio de luz, não é para a vida inteira como um dia, então supus! Nair Lopes Rodrigues (Santos/SP)

Nas asas de uma ilusão vislumbrei minha vitória, e senti meu coração cheio de esperança e glória… Nair Lopes Rodrigues (Santos/SP)

A sua grande vitória foi vencer uma doença que roubava-lhe a memória e causava-lhe a descrença. Plácido Ferreira do Amaral Jr (Caicó/RN)

Melhor Trova - Educação Formativa Prêmio Dr. Paulo Affonso de Negreiros Sayão Lobato

Luto com garra e fervor, porém mantendo a decência. Vitória só tem valor quando a honra é a sua essência Agostinho Rodrigues (Campo dos Goytacazes/RJ)

Nacional/Internacional - Categoria: Veteranos Tema: Vitória
Vencedores

Se há vitória das marés, desmanchando meus castelos, vencerei esse revés, construindo outros mais belos! Dodora Galinari (Belo Horizonte/MG)

Nos transtornos enfrentados, a vitória sempre alcança, quem possui os aliados a Fé, o Amor e a Esperança!!! Ercy Maria Marques de Faria (Bauru/SP)

Quem direciona seus passos, construindo sua história, não se abate ante os fracassos – seu foco está na vitória. João Costa (Saquarema/RJ)

Embora, às vezes, ferida, não fujo à luta por nada! – Cada batalha vencida é uma vitória alcançada. Maria Madalena Ferreira (Magé/RJ)

Nem honrarias nem glórias me trazem mais alegria do que as pequenas vitórias alcançadas dia a dia!!! Maria Madalena Ferreira  (Magé/RJ)

Menções Honrosas

Apelo ao Senhor da História: – Tu, que a esperança nos dás, apressa, ó Deus, a vitória dos que acreditam na paz! Antonio Augusto de Assis (Maringá/PR)

Não há vitória maior que o sentimento de alguém, ao dar um pouco de amor àquele que amor não tem. Antonio José Barradas Barroso (Parede/ Portugal)

A vitória é muito linda, se a luta, embora renhida, foi limpa e se ateve ainda aos bons valores da vida! Giva da Rocha (São Paulo/ SP)

Nem sempre o atalho escolhido nos leva ao pódio da glória… O caminho mais sofrido dá mais sabor à vitória! Hélio Pedro Souza (Caicó/RN)

Nas mãos do velho senhor sulcos de calos marcados, são vitórias que o labor concede aos homens honrados. Gilvan Carneiro da Silva (São Gonçalo / RJ)

Menções Especiais

Bendita seja a vitória quando o lado vencedor ao festejar sua glória não humilha o perdedor. Alba Helena Corrêa (Niterói/RJ)

Na minha visão modesta, de um modesto trovador, a nossa vida é uma festa quando a vitória é do amor. Dari Pereira (Maringá/PR)

Acredito na vitória de quem somente o bem faz. O mal nunca leva à glória e sempre destrói a paz. Jaqueline Machado (Cachoeira do Sul/RS)

Nas lutas, enfraquecida, por vitórias eu persisto - se o sonho mantém a vida, do sonho, jamais, desisto. Relva do Egypto Resende Silveira (Belo Horizonte/MG)

Por novo tempo na Terra, que a luta seja tenaz, não por vitórias na guerra, mas por vitória da Paz! Wanda de Paula Mourthé (Belo Horizonte/MG)

Regional Vale do Paraíba - Tema: Família
Vencedores

Vivo feliz minha vida num lar pobre, mas decente. Em minha família unida sinto Deus sempre presente. Argemira Fernandes Marcondes (Taubaté/SP)

Deus em amor se desvela e, num momento inspirado, cria a família e faz dela um território sagrado. Elbea Priscila de Souza e Silva (Caçapava/SP)

Se a família rompe os laços e cada qual segue em frente, só o Amor junta os pedaços para atá-los novamente. Elbea Priscila de Souza e Silva (Caçapava/SP)

Família, que coisa bela. Pena que já estou no fim, ontem eu cuidava dela, hoje ela cuida de mim. Maria Therezinha Marcondes de Andrade (Taubaté/SP)

Na família que se aprende amor, honradez, verdade; e desse tripé depende todo o bem da humanidade!… Myrthes Mazza Masiero (São José dos Campos/SP)

Menções Honrosas

A família não é ilha afastada… em mar aberto: – mas um conjunto que brilha feito oásis no deserto. Adamo Pasquarelli (São José dos Campos/SP)

A família é o fundamento de toda sociedade, dela vem o ensinamento que sustenta a humanidade. Alfredo Barbieri (Taubaté/SP)

O meu lar é um ambiente repleto de amor fecundo, família é o maior presente que Deus nos deu neste mundo. Argemira Fernandes Marcondes (Taubaté/SP)

A família verdadeira com pais, as mães e os irmãos, forma a nação brasileira reduto de bons cristãos. Cláudio de Morais (Taubaté/SP)

A grande felicidade que uma família irradia é fruto da afinidade gerando paz e harmonia! Glória Tabet Marson (São José dos Campos/SP)

A tarde cai. Anoitece! No sertão a calmaria; reza a família uma prece à santa Virgem Maria Joel Hirenaldo Barbieri (Taubaté/SP)

Família grande na fé, caminhando sempre unida, parece a de Nazaré: – no amor é fortalecida! Nadir Nogueira Giovanelli (São José dos Campos/SP)

Menções Especiais

Família só faz crescer gente pra todos os lados, ainda sem esquecer os animais e agregados. Adilson Roberto Gonçalves (Lorena/SP)

Uma família moderna vive da paz e harmonia, não poderá ser eterna, mas terá sempre alegria. Adilson Roberto Gonçalves (Lorena/SP)

O destino traiçoeiro minha família roubou. Sou agora um prisioneiro da saudade que ficou. Alda Lopes de Oliveira Rezende (Taubaté/SP)

Sem família e sem abrigo pelas ruas vou vivendo. Sem um lar e um “ombro amigo” sinto estar quase morrendo. Alda Lopes de Oliveira Rezende (Taubaté/SP)

O presente mais bonito que de Deus fui merecer, é o meu lar, Santo e Bendito e a família que fui ter. Martinho Monteiro (Taubaté/SP)  

24 de Fevereiro, 2016

Concurso Internacional de Trovas - Japão

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2º Concurso Internacional de Trovas – Japão

Prazo: 08 de março de 2016
Tema: Esperança (lírica/filosófica)
Máximo: 2 Trovas inéditas
O tema deverá constar na Trova Sistema de Envelopes.

Enviar para o coordenador:
Milton Souza Rua João Paris, n° 211
CEP. 91180-440
Porto Alegre/RS
Por e-mail, para Fiel Depositária: gislainecanales@gmail.com  

As trovas recebidas por e-mail, serão copiadas para o coordenador, sem o nome do concorrente.

24 de Fevereiro, 2016

Concurso Internacional de Trovas - UBT Venezuela

Categorias: Pagina, Concursos

Concurso Internacional de Trovas – UBT Venezuela
Troféu Carlos Eduardo Rodriguez Sánchez

Prazo: 06 de março de 2016
Tema: Sortilégio (lírica/filosófica)
Máximo: 2 Trovas inéditas
O tema deverá constar na Trova Sistema de Envelopes.

Enviar para o coordenador: 
Milton Souza Rua João Paris, n° 211
CEP. 91180-440
Porto Alegre/RS

Por e-mail, para Fiel Depositária: gislainecanales@gmail.com   

As trovas recebidas por e-mail, serão copiadas para o coordenador, sem o nome do concorrente.

Sistema de Envelopes

O sistema adotado para o envio de trovas é o chamado "sistema de envelopes", que consiste em: - Datilografar ou digitar a Trova na face externa de um pequeno envelope de aproximadamente 7/11 cm, tendo, acima da Trova, o Tema a que concorre. Não serão aceitas trovas manuscritas, mesmo que seja em letra de forma.  – No caso de Novo Trovador, colocar esta categorias abaixo da trova.

A categoria Novo Trovador é específica para trovadores(as) que ainda tenham até três classificações em concursos de Âmbito Nacional, promovidos pela UBT. - Colocar dentro deste envelope um papel com: nome, endereço completo, telefone, email, mais a assinatura.. - Colar esse envelope para remessa.

Colocar este/s envelope/s com as Trovas em outro, maior, para a remessa, endereçado ao Concurso. Esse envelope não deve ter nenhuma identificação do remetente. Se não houver instruções específicas, usar como remetente "Luiz Otávio" e repetir o endereço do próprio Concurso

24 de Fevereiro, 2016

Concurso Internacional de Trovas - México

Categorias: Pagina, Concursos

I I   CONCURSO INTERNACIONAL DE TROVAS - MÉXICO - 2016 O Segundo  Concurso Internacional do  México será promovido por  ANGELINA SARA V. Presidente Nacional da Organização Mundial de Trovadores OMT - México Delegada da União Brasileira de Trovadores UBT-San Luis Potosí México

Nome do Troféu Adela Palacios

Adela Palacios Nació en la Ciudad de México 1908.-2004 Profesora, Narradora y Poeta. Estudió La Escuela Normal  Superior, y corrección tipográfica en la Escuela de las Artes del Libro Maestra y Directora de escuelas primarias; redactora de la Comisión Popular de Educación Pública. Miembro de la academia de la Educación. Premio Cuento Infantil 1958 del Comité Angloamericano Pro ONU.

Premio de Novela Corta 1986 otorgado por la Revista HOY
Premio Quetzalcóatl por el Zaguán Cerrado
Premio de Los Juegos Florales de Puebla 1987
Obras públicadas: 25

O concurso será de Trovas, Trova é uma composição poética de quatro versos heptasílabos, rimando o 1º verso com o 3º e o 2º verso com o 4º (abab.)  Expressando um pensamento completo. Contando até a última sílaba tônica. As Trovas em língua espanhola  poderão  ser remetidas por sistema via e-mail  ou sistema  de envelopes,  às coordenadoras do concurso:

Em língua portuguesa, Gislaine Canales E-mail: gislainecanales@gmail.com com cópia para Cristina Olivera Chávez ColibriRoseBelle@aol.com

Pelo Sistema de envelopes, enviar para: Gislaine Canales Rua Duque de Caxias-707/203 Centro-Porto Alegre/RS-CEP:90010-282 Brasil

Com os dados completos de cada concursante: Nome Completo, Cidade, País, E-mail

Regulamento

  1. Cada Trovador-a poderá enviar, no máximo (  2 )  trovas, inéditas e de sua autoria não, poderão ser publicadas em nenhum lugar, até que se deemos resultados dos Juízes.
  2. Cada Trova deverá ir em Arial 12 pontos sem espaço.
  3. As Trovas concursantes deverão ser Líricas ou Filosóficas.
  4. Cada Trova deverá ser independente uma de outra.
  5. Não aceitar-se-ão arquivos adjuntos
  6. O Tema  das  Trovas será a palavra MISERICÓRDIA 
  7. A palavra MISERICÓRDIA deverá estar dentro  da cada trova.
  8. Lançamento do concurso: 22 Fevereiro de 2016
  9. Data de encerramento: Maio 22  2016

Prêmios

Serão concedidos os  seguintes prêmios:

  • 5 Vencedoras: Troféu à nota mas alta  em  cada idioma.
  • 5 Menções Honrosas
  • 5 Menções Especiais
  • 5 Trovas Destaque e os diplomas.

Os classificados receberão como troféu um LIVRO VIRTUAL com poemas de sua autoria para a nota mais alta em  cada idioma. O livro será desenhado pela Diretora de arte, e Editora da Revista LunaSol, Eunate Goikoetxea, bem como os diplomas. Será constituída  a comissão julgadora, formada por Trovadores de reconhecido mérito dentro da literatura hispana e portuguesa. Presidente Nacional- OMT / México Delegada da União Brasileira de Trovadores  UBT-San Luis Potosí México Escritora Angelina Sara V. México   Fevereiro 22 de 2016    

19 de Fevereiro, 2016

Trovadores Rio Grande Norte

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José Lucas de Barros-RN

  1. A ciência, sem suspeita, será no mundo aplaudida se a clonagem só for feita em benefício da vida.
  2. A esmola às vezes se "enfeita" com tinturas de vaidade, mas a caridade é feita de amor e fraternidade.
  3. A liberdade é um tesouro da mais alta qualidade... Nem por gaiola de ouro há quem troque a liberdade!
  4. A menina seminua, presa, ao detetive: – eu não me queixo da rua, mas do lar que nunca tive!
  5. A mulher, rasgando os passos, caminha alegre, vai cedo... Quem leva um filho nos braços enfrenta o mundo sem medo.
  6. A multidão me põe louco entre empurrões e zoada... Sozinho, sou muito pouco; na multidão, não sou nada!
  7. Antes de sair de cena, peço tempo aos céus risonhos, pois acho a vida pequena para a vida de meus sonhos.
  8. Ao voltar, com muito amor, ao campo que já foi meu, bebi no cálix da flor o mel que a abelha esqueceu.
  9. A poesia se ilumina e em trono de amor repousa, pela pureza divina dos versos de Auta de Souza.
  10. A preguiça dos ponteiros de meu velho carrilhão mostra os minutos ronceiros das noites de solidão!
  11. Aquele singelo enredo de amor, ensaiado a sós, foi o mais belo segredo que a vida pôs entre nós!
  12. Auta pôs, com mãos de fada, em versos de encanto e dor, toda a pureza filtrada na luz eterna do amor.
  13. Carcará desce do pico, pega a vítima e condena, pois, sendo de pena e bico, bica e mata sem ter pena.
  14. Chove no Sertão, e o rio desce da serra distante; devolve a vida ao baixio e o sorriso ao retirante!
  15. Com devotamento ao lar, onde o amor finca raízes, a noite é para sonhar e os dias são mais felizes.
  16. Como é belo ver a planta que abre flores nos caminhos, nas horas em que Deus canta pela voz dos passarinhos!
  17. Como os demais trovadores, tenho ilusões,toda hora... São lindas, parecem flores, mas, num sopro, vão embora!
  18. Corre o viver tão bonito, nesta paz de vento brando, que eu vejo e não acredito que a velhice está chegando!
  19. Crianças em doce anelo, fitando, além, o horizonte, sonham que um dia mais belo vai nascer por trás do monte!
  20. De alguém que há pouco passou, deixando a porta entreaberta, alguma coisa ficou: - talvez a lembrança incerta!
  21. Deus, que viagem florida, em campos tão sedutores! Como é bom trilhar, na vida, pelo caminho das flores!
  22. Duas taças num banquinho, sem ninguém, têm a igualdade do cheiro do mesmo vinho, da dor da mesma saudade!
  23. Em louco e brutal delírio pra devastar o que resta, a motosserra é um martírio no calvário da floresta!
  24. Em manhã chuvosa, a vida canta no seio da mata e há notas de água caída no piano da cascata.
  25. Em minha infância inocente, teu afeto, mãe querida, desenhou-me fielmente o lado belo da vida!
  26. Em momentos mais risonhos, sei que já fiz trova linda, mas a trova dos meus sonhos não pude fazer ainda!
  27. Em muitas ocasiões, só somos bons elementos porque certas intenções não passam de pensamentos.
  28. Enquanto a emoção se alteia sobre as dunas, a rolar, a vida brinca na areia ouvindo a canção do mar.
  29. Entre o cãozinho e a criança há tão lindo entendimento, que na estrada da esperança há, para os dois, um assento!
  30. Esta fé que nos norteia para a "terra prometida", mesmo sendo um grão de areia, faz o alicerce da vida!
  31. Estas cenas nos comovem, como, na rua, alguém disse: - Juntas, a energia jovem e a lentidão da velhice!
  32. Eu sou mais poeta quando, no jogo de altas marés, fico na praia esperando que as ondas lavem meus pés.
  33. Feitas de sonhos e flores, as nossas trovas são ninhos, onde os vates trovadores trinam como passarinhos.
  34. Felicidade é o lugar indicado pelo amor... Lá, quem consegue chegar é, por certo, um sonhador!
  35. Há tempo sem teus afagos, deixa-me lavar as dores nos dois pequeninos lagos de teus olhos sedutores!
  36. João Maria, em nenhum canto deixava um mendigo ao léu... Na terra já era um santo; foi ser mais santo no céu.
  37. João Maria morreu quando fazia um trabalho lindo. Sua alma subiu cantando; Deus o recebeu sorrindo!
  38. Mais vale da vida o espelho que muitos sermões no templo... Em vez de nos dar conselho, seu padre, nos dê o exemplo!
  39. Mesmo enfermo, João Maria, cumprindo a santa missão, a própria dor esquecia pra sanar a dor do irmão!
  40. Mesmo que eu mude de estilo, não mudarei, nem de leve, uma vírgula daquilo que a mão do destino escreve.
  41. Mesmo que eu renove as trilhas, desviando a caminhada, não escapo às armadilhas que o destino põe na estrada.
  42. Meu querido Rio Grande, na beleza de teus vales, desfeito em trovas se expande o amor do “Trio Canalles”.
  43. Meu rancho, no campo em flor, longe de intriga e maldade, era o meu ninho de amor, hoje é o ninho da saudade!
  44. Minha mulher reza tanto aos pés de Nosso Senhor, que eu vou precisar ser santo pra merecer seu amor.
  45. Musas divinas!... Ao vê-las, no sonho que me seduz, subo ao ninho das estrelas, seguindo os rastros da luz! 46 Não há coisa mais bonita neste mundo de pecado, do que a fé que ressuscita um sonho já sepultado!
  46. Não me fizeste justiça ao negar-me o teu carinho, e hoje a saudade aterrissa, como sombra, em meu caminho!
  47. Não temo a longevidade por esta simples razão: - a flor da felicidade brota em qualquer estação.
  48. Na paz da boa atitude não há passada perdida, e a moeda da virtude paga o pedágio da vida.
  49. Na paz de um lago deserto, longe da luz da cidade, foi quando estive mais perto da luz da felicidade.
  50. No doce embalo da rede, um sono bom me enfeitiça e o relógio de parede me acompanha na preguiça.
  51. No instante em que o sol se enfada, de tanto aquecer a Terra, deita a cabeça dourada no travesseiro da serra...
  52. No meu rancho, pobre teto, o chão era a cama e a mesa, mas fui tão rico de afeto, que nem falava em pobreza.
  53. No trabalho, meus irmãos não buscam prêmio nem glória, e os calos de suas mãos enobrecem nossa História. 
  54. Numa devoção de monge, o Potengi, sem parar, traz água doce de longe e entrega de graça ao mar. 
  55. Numa fonte de águas claras, Onde as musas cantam hinos, Bebo as imagens mais raras De meus versos peregrinos. 
  56. O alpinismo é dura prova que não ficou para mim, mas, no alpinismo da trova, escalo alturas sem fim. 
  57. O amor e o sonho, querida, são graças que Deus nos deu... Quem não ama não tem vida, quem não sonha já morreu. 
  58. O beijo, em qualquer instante, estimula o amor e a vida, e, sendo um beijo dançante, faz tudo além da medida. 
  59. O cego, com dedos certos, tange a sanfona dorida, e eu, com dois olhos abertos, erro nas teclas da vida. 
  60. O céu azul de meus sonhos e as flores da mocidade lembram-me dias risonhos na aquarela da saudade! 
  61. O destino abre-me os braços mas tem seu lado mesquinho: - guia-me todos os passos mas não me ensina o caminho. 
  62. – Oh! Que demora sem fim para tua decisão! Chegou tão tarde o teu sim, que já parecia um não! 
  63. Olhando o primor da teia, eu fico aos céus inquirindo: - como é que a aranha, tão feia, traça um desenho tão lindo! 
  64. Olho o céu de eterno azul, e como fico feliz, vendo o Cruzeiro do Sul, emblema de meu país! 
  65. O meu destino de amor me pôs no rol dos felizes: - fez-me nascer trovador no mais belo dos países. 
  66. O perdão é que é o sinal de perfeita lucidez... Quem se vinga faz o mal do jeito que alguém lhe fez. 
  67. O Potengi deita a luz no seu leito sedutor e, ao tê-la formosa e nua, mergulha em sonhos de amor. 
  68. Os anos trazem cansaços; nossa vida é sempre assim, e a saudade segue os passos da velhice, até o fim! 
  69. O trabalho é luta santa que não vislumbra medalha, e um país só se levanta pelas mãos de quem trabalha. 
  70. O trabalho me norteia e dele eu não me despeço, pois quero meu grão de areia a construção do progresso. 
  71. Para abraçar-te, menina, meu anseio é tão profundo, que a distância de uma esquina parece uma volta ao mundo. 
  72. Pobre casal foi multado sem defesa, na avenida, por beijo estacionado numa faixa proibida! 
  73. Por mais que a vida me açoite com refinada ironia, depois da prece da noite, esqueço as mágoas do dia! 
  74. Potengi, corrente amiga que alimenta o manguezal, artéria grossa que irriga o coração de Natal. 
  75. Qual a fonte de energia Da luz de tantas estrelas? Se não for Deus, quem teria Um facho para acendê-las? 
  76. Quando a jangada flutua sobre as águas, ao luar, é uma lágrima da lua nos olhos verdes do mar. 
  77. Quando a Lua se retrata com seu encanto invulgar, traça um caminho de prata sobre a esmeralda do mar. 
  78. Quando estou em meu terraço, olhando os astros risonhos, a Lua atravessa o espaço, puxando o carro dos sonhos! 
  79. Quando eu vejo a morte acesa na fúria de uma queimada, sinto a dor da natureza, impunemente afrontada! 
  80. Quando o tempo se levanta no sertão, e a seca vem, não morre somente a planta, morre a esperança também! 
  81. Quanta labuta perdida para a clonagem de gente, quando o amor que traz a vida jorra de infinda vertente! 
  82. Queimada!... A terra ferida clama por um povo forte que faça brotar a vida onde o fogo impôs a morte! 
  83. Quem fere, seja onde for, uma simples borboleta, mata um sonho multicor que sobrevoa o planeta! 
  84. Se a lua beija as areias destas praias de Poti, cantam todas as sereias das noites do Potengi. 
  85. Se aos pintores falta tinta que eternize a juventude, feliz quem, na vida, pinta um retrato da virtude! 
  86. Sei que deste mundo lindo vou sair, só não sei quando, mas quero morrer dormindo para entrar no céu sonhando. 
  87. Se já não restam viventes sobre a terra calcinada, plantemos novas sementes na cicatriz da queimada! 
  88. Se meu Potengi não fosse perene, iria esgotar de despejar água doce no fundo amargo do mar. 
  89. Sem ter o clone a beleza do amor que embala os casais, torce as leis da natureza e engendra seres sem pais! 
  90. Sem ter da mulher o afeto, não tenho felicidade. Homem nenhum é completo quando lhe falta a metade. 
  91. Senti o ardor da poesia nos meus primeiros amores, quando a vida parecia uma cascata de flores! 
  92. Sinal da antiga aliança de Deus com a humanidade, o arco-íris nos traz bonança de paz e felicidade. 
  93. Toda a natureza é um plano de vida farta e beleza, mas o lucro desumano põe no bolso a natureza! 
  94. Tomara que os trovadores batam do verso a poeira, e a trova, assim como as flores, enfeite as bancas da feira. 
  95. Tua voz, terna e macia, sob o calor dos lençóis, tinha a doce melodia de um canto de rouxinóis. 
  96. Viram cinza os verdes braços de árvores tão bem formadas e a terra morre aos pedaços por onde vão as queimadas! 
  97. Volta aos sonhos de criança, em teu recanto singelo, mas nutre a flor da esperança que torna o mundo mais belo! 
  98. Vou brincar com pirilampos e beijar as flores nuas pra ver se encontro nos campos a paz que fugiu das ruas! 
  99. Zarpei ao romper do dia, no meu barco, a velejar, para “pescar” a poesia que a Lua escondeu no mar.

Prof. Francisco Garcia-RN

  1. A dor que se intensifica e amedronta os dias meus, é pensar na dor que fica depois da palavra adeus! 
  2. A estrela da mocidade, que em minha infância brilhou; brilha em meu céu de saudade, depois que a infância passou! 
  3. A existência é dividida em dois extremos da idade: - um, alvorada da vida, outro, arrebol de saudade! 
  4. A insensatez, na verdade, separou nossos lençóis; e agora a dor da saudade dói muito mais entre nós! 
  5. A liberdade do poeta, está num verso... Num grito... No equilíbrio se completa, vencendo o próprio infinito! 
  6. Amores na mocidade!... Depois, a contrapartida: cansaço, dor e saudade na curva extrema da vida! 
  7. A musa chega e me inspira, num delírio encantador... Afina as cordas da lira e enche o meu mundo de amor! 
  8. Antes que a aurora desponte dando vida à luz do dia, tenho que cruzar a ponte nos braços da poesia. 
  9. A poesia se engalana, mas só se torna completa, quando se faz soberana na voz do próprio poeta! 
  10. As cordas desafinadas e esta voz chegando ao fim!... São mimos das madrugadas guardados dentro de mim! 
  11. A solidão me angustia e à noite aumenta o meu drama, vendo a cadeira vazia que a tua ausência reclama! 
  12. Às vezes, me falta estima, vendo a multidão que passa... Muita gente se aproxima, mas pouca gente se abraça! 
  13. A terra inteira secou!… E, a dor me fez sofrer tanto, que quando a chuva voltou, tinha secado o meu pranto! 
  14. Busquei no universo um dia, uma resposta eficaz; que transformasse a POESIA num hino de amor e paz!!! 
  15. Cada tropeço me ensina que a vida é eterno sonhar. Na vida nada termina, muda de forma e lugar. 
  16. Cadeira velha!...Esquecida, sem dono e sem mais ninguém... Só a saudade atrevida reclama a ausência de alguém! 
  17. Cascata, teu pranto triste, parece que não tem fim!... Comparo ao pranto que existe doendo dentro de mim! 
  18. Como quem faz uma prece, braços erguidos se abrindo, a borboleta parece um anjo da paz dormindo! 
  19. Dai-nos ó, Pai, a razão, desta santa imagem tua… e que eu reparta o meu pão, com quem não tem pão na rua!!! 
  20. Desperto e fico tristonho, é triste o meu despertar, ver acabado o meu sonho antes do sonho acabar! 
  21. Deus - pintor da natureza, usando a tinta mais viva: - pinta o céu, de azul-turquesa e os mares, de verde-oliva! 
  22. De volta ao lar que eu não via, desde a minha mocidade... Enquanto a emoção crescia, crescia a dor da saudade! 
  23. Distante dos teus afagos, nesta inquieta nostalgia, meus olhos formam dois lagos que me afogam todo dia! 
  24. Do sino, ouvindo a amargura, da tarde que já morria, fiz da triste partitura a mais feliz melodia ! 
  25. Em cada beijo roubado, que roubo de ti, meu bem, sinto o gosto do pecado que o beijo roubado tem. 
  26. Em seu vai-e-vem bonito, a lua em seu caminhar... Enche de luz o infinito, de prata, as ondas do mar! 
  27. Enquanto a ciência avança, fato novo se descobre… E o fruto do que se alcança torna a ciência mais nobre. 
  28. Esta aliança que um dia, já guardou nossos segredos; hoje guarda a nostalgia das digitais de outros dedos! 
  29. Esta distância tão triste, entre nós dois, na verdade, mede a distância que existe entre o AMOR e a saudade! 
  30. Esta dor que em mim persiste e não me deixa dormir!... é "aquela" lembrança triste do que deixou de existir! 
  31. Este amor que em mim fervilha, quando estamos sempre a sós... se for bem feita a partilha, será eterno entre nós! 
  32. Eu vejo ó linda criança, neste teu sorriso lindo, a mais feliz esperança das esperanças dormindo!!! 
  33. Há uma sombra em meu caminho que me segue…e, mesmo assim… Nem quer me deixar sozinho nem diz o que quer de mim! 
  34. Já escalei morros medonhos, caminhando passo a passo. Mas nunca pude em meus sonhos escalar nuvens no espaço! 
  35. Já pronta e de vela içada tremulando de ansiedade, vai para o mar a jangada carregada de saudade! 
  36. Larga a tristeza e acalanta teus sonhos, por onde fores. Nada no mundo suplanta teus lindos sonhos de amores! 
  37. Mãe preta! teu negro seio deu-me o mais puro sabor; nele eu bebi sem receio a eternidade do amor! 
  38. Meu Deus! se a chuva caída, fecunda o sertão no estio, o inverno é fonte de vida do sertanejo bravio! 
  39. Morre a flor na flor da idade, padece a planta de dor; a ausência deixa saudade, até na morte da flor! 
  40. Morre a tarde!...E ao fim do dia, na imagem do sol poente, há tintas de nostalgia do fim da tarde da gente! 
  41. Na sinfonia das almas ensaia-se lindo canto; ouvem-se preces e palmas: - Padre João Maria é santo! 
  42. Na loucura dos meus versos, e em quase todos seus traços, há pedacinhos dispersos do amor que tive em teus braços. 
  43. Não me faça mais perguntas, erro assim, não mais cometa... Talvez, só nossas mãos juntas possam salvar o planeta! 
  44. Nas asas de um vento brando, na espuma branca do mar… as ondas chegam cantando, trazendo o sal potiguar! 
  45. Na vida que se renova, no Natal que se aproxima, eu forro a mesa com trova, e brindo a noite com rima. 
  46. Nesta longa caminhada que fazemos sempre a sós... Nem o silêncio da estrada quebra o silêncio entre nós! 
  47. Ninguém é pedra polida, se não mudar de conduta; pois, a pedreira da vida é feita de pedra bruta! 
  48. No outono triste da idade, meu lago de solidão transborda só de saudade dos meus dias que se vão! 
  49. Nosso casebre, é de palha de pau-a-pique a parede. O amor que aqui se agasalha, dorme comigo na rede! 
  50. O aborto, triste ferida, que nos faz tanto sofrer; como dói matar a vida, antes da vida nascer! 
  51. Ó cigarra destemida o seu disfarce me encanta, por não ter nada na vida e ser feliz quando canta! 
  52. Ó coqueiro pequenino, que tanta água nos deu! Que ironia o teu destino: - por falta d’água morreu!!! 
  53. O mundo é roda gigante, girando sempre a girar, e eu sou passageiro errante procurando meu lugar! 
  54. O outono da vida ingrata, chega fazendo atropelos: Joga tinta cor de prata, na tinta dos meus cabelos! 
  55. Pelas manhãs vou buscando minha esperança perdida... Há sempre um sonho vagando nas alvoradas da vida! 
  56. Porteira velha, o gemido desta dor que te corrói... é o teu passado esquecido que em teu presente inda dói! 
  57. Por teu amor sofri tanto, foi tão grande o meu desgosto, que cada gota de pranto se fez cascata em meu rosto! 
  58. Prazer é sentir os dedos de nossas mãos artesãs pintando os lindos segredos das auroras das manhãs! 
  59. Quando a tarde veste o manto, torna escura a luz do dia... Saudade dói outro tanto do tanto que já doía! 
  60. Quantas lições primorosas, num pequeno beija-flor, que beija todas as rosas enchendo o mundo de amor! 
  61. Quase seca...E a fonte insiste em seu lamento de dor! É o canto ficando triste e a fonte jorrando amor! 
  62. Rasga o manto que te cobre, mostra teu riso e esplendor… Pois, a cortina, mais nobre, não cobre um riso de amor! 
  63. Revendo entulhos e tacos, na tapera dos meus sonhos, chorei por ver tantos cacos dos meus dias mais risonhos! 
  64. Saudade de amor… lembrança, que dói mais que qualquer dor! Nem na velhice descansa, quem tem saudade de amor! 
  65. Saudade – no fim do dia, já sei por que me dói tanto: - aumenta a melancolia, dobra as dores do meu pranto! 
  66. Saudade – seja onde for, sempre é saudade, meu bem. Um sentimento de amor que dói no peito de alguém! 
  67. Sempre sozinha, aos farrapos, mas de rosário na mão... A fé tecida entre os trapos, remendava a solidão! 
  68. Se o tempo me desse tempo, de fazer mais do que faço, queimava a sobra do tempo no calor do teu abraço! 
  69. Sinalizando o caminho, do nauta na escuridão; o farol velho, sozinho é fantasma e solidão! 
  70. Sonho repetidamente, vendo um clone em tristes ais, chorando porque não sente o carinho dos seus pais. 
  71. Sou sertanejo e não nego crestei meus pés neste chão. Nestas marcas que carrego , carrego o próprio sertão! 
  72. Teu amor que me enternece, que acaba todo meu pranto, da sobra faço uma prece, e ainda sobra outro tanto. 
  73. Vem das águas cristalinas e vem da espuma do mar, o sal das brancas salinas do meu rincão potiguar!

Ademar Macedo-RN:

Queria ao fim da jornada, na manhã do meu adeus, ver o brilho da alvorada na luz dos olhos de Deus! 

  1. A distância nos redime se a saudade nos escolta; ir pra longe é tão sublime como sublime é a volta! 
  2. Adotei o isolamento, feito um ermitão qualquer. Pra fugir do casamento e das manhas de mulher!... 
  3. A justiça incompetente, por um deslize qualquer, toma o dinheiro da gente e dá todo pra mulher!… 
  4. Almoço e janto poesia. E neste meu universo, mastigo um pão todo dia amanteigado de verso. 
  5. A lua, de vez em quando fica um pouco sem brilhar, para ficar “espiando” dois pombinhos namorar! 
  6. A lua, sem empecilho, desfilando, linda e nua, deixa também o seu brilho “nas poças d’água da rua”! 
  7. A Lua, que a noite ronda com o seu lindo clarão, é a lamparina redonda que ilumina o meu sertão! 
  8. Amar… verbo transitivo que em qualquer conjugação traz um novo lenitivo para o nosso coração! 
  9. À noite, as brisas divinas dão som aos seus movimentos; e, "na Lua," as bailarinas dançam a valsa dos ventos... 
  10. Após causar desencantos e nos fazer peregrinos, a seca fez chover prantos nos olhos dos nordestinos! 
  11. Aquela mão estendida é Nau que ainda trafega no mar revolto da vida que a própria vida renega... 
  12. A “solidão” me parece, ser um conforto sem fim… quando um grande amor me esquece; “Ela” se lembra de mim. 
  13. As rosas tem seus floridos que a “natura” se apodera, dando beijos coloridos no rosto da primavera! 
  14. Assim que começa o dia, envolto em profundo enlevo, sinto o cheiro da poesia em cada verso que escrevo. 
  15. A vida escreve-me enredos com finais que eu abomino. Meus sonhos viram brinquedos nas mãos cruéis do destino… 
  16. Causa-me espanto o coqueiro; algo de bom ele tem… Mas, sendo torto ou linheiro, nunca deu sombra a ninguém! 
  17. Chega a causar agonia, uma visita sacana, que vem pra passar um dia, passa mais de uma semana! 
  18. Coloquei a foto errada. Viram logo os menestréis… Como eu vou subir escada Se me falta um dos meus pés? 
  19. Com certa preponderância eu impus esta verdade: - Quem inventou a distância não conhecia a saudade!... 
  20. Com minha alma amargurada, envolto em meu sofrimento, passo inteira a madrugada jogando versos ao vento… 
  21. Com o dom que Deus lhe envia, no riso o palhaço aflora um semblante de alegria… Que ele só sente por fora! 
  22. Como quem faz sua escolha, disfarçando o desatino, alterei folha por folha do livro do meu destino! 
  23. Com os temas mais dispersos, eu mesmo me fiz enchente numa enxurrada de versos jorrando da minha mente… 
  24. Com sua língua de trapo disse, ao ser mandado embora: – É moleza engolir sapo, o duro é botar pra fora! 
  25. Construí dentro de mim, com minh’alma enternecida, um teatro onde, por fim, pude encenar minha vida!… 
  26. Da Bebida fiquei farto, bebendo, perdi quem amo; hoje bebo no meu quarto as lágrimas que eu derramo. 
  27. Da fonte que jorra o amor, Deus, na sua imensidão, faz jorrar com todo ardor as carícias do perdão. 
  28. Da ingratidão praticada eu tirei uma lição: - Perdoar, não pesa nada, pesado…É pedir perdão! 
  29. Das colheitas dadivosas que Deus deixa nos caminhos, uns curvam-se e colhem rosas, outros, só colhem espinhos… 
  30. Debruçado sobre a mata, o luar, tal qual pintor, pinta as folhas cor de prata e pinta o chão de outra cor. 
  31. De maneira indefinida, por amar e querer bem; vou dividir minha vida com a vida de outro alguém! 
  32. De nada eu sinto ciúme, nem mesmo da mocidade; pois hoje eu sinto o perfume da flor da terceira idade!… 
  33. Depois do beijo, um aceno, e, sofrendo em demasia, bebo doses de um veneno que a sua ausência me envia. 
  34. Descobri no envelhecer que a musa que me enaltece não deixa o verso morrer, pois musa nunca envelhece! 
  35. Desde o tempo de menino vi o quanto eu sou machão; pois meu lado feminino é um tremendo sapatão! 
  36. De sonhar eu não me oponho nem sequer me desiludo. Quem faz de “Paz” o seu sonho, já fez metade de tudo!… 
  37. De um olhar triste, alquebrado, desse meu filho que é “mudo”… eu vejo, mesmo calado, seus olhos dizerem tudo! 
  38. Deus, demonstrando poder, quando a mulher engravida, transforma a dor em prazer na celebração da vida! 
  39. Deus vendo que não tem fim essa fé que me conduz, deixou cair sobre mim uma cascata de luz! 
  40. Do fogo no matagal, na fumaça que irradia, vejo um câncer terminal no pulmão da ecologia!... 
  41. Do meu jeito apaixonado, envolvente, terno, mudo… Faço um apelo calado, onde os olhos dizem tudo! 
  42. Em busca de ser feliz, e em prol do amor de nós dois, quantos atalhos que eu fiz… Mas só chegava depois! 
  43. Em humor não me destaco, mas, por pura peraltice; mesmo não sendo macaco, vou fazendo macaquice. 
  44. Em inspirações, imerso, fiz do sol o próprio guia para conduzir meu verso nos caminhos da poesia! 
  45. Entre os atos de bonança e meus pecados mortais, quando eu botar na balança, Deus sabe quais pesam mais!… 
  46. Essas gotas maculadas, itinerantes no rosto, são as lágrimas magoadas que dão vida ao meu desgosto. 
  47. Esses meus versos doridos que estão bem perto do fim, são retratos coloridos que eu mesmo tirei de mim… 
  48. Eu aprendi a perder mesmo sem haver perdido, também aprendi vencer “sem humilhar o vencido!” 
  49. Eu ouvi de um cidadão brincalhão, sagaz, afoito: -Melhor ser um cinquentão do que morrer aos dezoito…! 
  50. Eu que já nasci Poeta, digo-lhe nesta obra prima: - meu coração só se aquieta depois que eu faço uma rima! 
  51. Eu, que nunca pude tê-las… Que é um sonho do menestrel; sonhei enchendo de estrelas, meu barquinho de papel! 
  52. Eu sinto a brisa do vento como se fosse magia, soprando em meu pensamento os versos que Deus me envia… 
  53. É terapeuta da mente, mestre maior do saber… O Livro é o melhor presente que alguém pode receber. 
  54. Eu, num desejo medonho, quis tê-la, mas nunca pude… Transformar desejo em sonho, foi minha grande virtude! 
  55. Eu sou qual um jangadeiro que a fé no peito tatua… Num barco sem paradeiro, sua esperança flutua. 
  56. Fiz a “pergunta ao espelho” que para não me ofender : - disfarçou, ficou vermelho e não quis me responder! 
  57. Fiz do quarto um santuário, pus sua foto no andor e rezei um novenário para louvar nosso amor! 
  58. Fiz minha casa de barro ao lado de uma favela. Lá fora, eu sei, não tem carro, mas tem amor dentro dela!... 
  59. Fui reviver meu passado na casa que pai morou… Um velho espelho quebrado, foi tudo o que me restou! 
  60. Hoje na terceira idade, eu, de amores já vazio, voltei ao mar da saudade para ancorar meu navio. 
  61. Igualmente aos nossos pais, nos cabelos brancos temos as impressões digitais dos anos que já vivemos. 
  62. Inimigo do trabalho, é meu primo, o “Paraíba;” seu emprego é no baralho: - buraco, truco e biriba. 
  63. Já quase louco de amor, envolto num triste enlevo ponho toda a minha dor no papel…quando eu escrevo! 
  64. Lágrimas, águas em fugas, que num trajeto indolente, deixam escritos nas rugas, os sofrimentos da gente… 
  65. Lágrimas, fuga das águas por um riacho inclemente que numa enchente de mágoas inunda o rosto da gente! 
  66. Lembranças deixam feridas que nascem na alma da gente. Que tenham elas nascidas no passado… ou no presente! 
  67. Meu momento mais doído foi perder quem tanto adoro, por isso eu choro escondido para ninguém ver que eu choro! 
  68. Ninguém calcula essa dor no coração dos mortais… Quando a saudade é de amor, a dor é cem vezes mais ! 
  69. No instante da despedida, arquivei no pensamento a tristeza da partida e a dor do meu sofrimento. 
  70. No momento em que eu nascia Deus colocou no meu ser, um mundo de fantasia, de poesia e de prazer… 
  71. Nos momentos mais tristonhos chega a musa da poesia, torna reais os meus sonhos num mundo de fantasia. 
  72. Nos poemas que componho, de beleza quase extrema, eu ponho em verdade um sonho dentro de cada poema! 
  73. Numa caminhada inglória, com minha alma enternecida; pude ver a minha história no retrovisor da vida. 
  74. Num desespero medonho, acordei quase enfartando, pois vi no melhor do sonho que a sogra estava voltando! 
  75. Num sonho eu me fiz refém, ao viver uma emoção que o próprio sonho a retém na mente e no coração… 
  76. O pantanal se engalana, mas eu mesmo desconfio; que até a própria chalana sente ciúmes do rio. 
  77. O papel que eu desempenho na poesia, não tem preço; pelos amigos que eu tenho… Ganho mais do que mereço! 
  78. O tempo austero e sisudo põe na memória da gente o alzheimer que apaga tudo do vídeo tape da mente! 
  79. O tempo, já quase em fuga, para aumentar meu desgosto, fez nascer mais uma ruga entre as rugas do meu rosto! 
  80. O tempo, qual sanguessuga, para aumentar meu desgosto, fez nascer mais uma ruga entre as rugas do meu rosto! 
  81. O vencedor tem que ter alguns tropeços por meta, para só depois obter uma vitória completa! 
  82. O vento da minha Fé, de maneira enternecida, sopra, mas deixa de pé as dunas da minha vida! 
  83. O vício sempre nos joga numa dor que nos revolta: – ver um filho usando droga, numa viagem sem volta! 
  84. Para alcançar a pujança, basta-me ter, sem fadigas, a força e a perseverança do Trabalho das formigas!… 
  85. Para alcançar o perdão, não há fronteira ou entrave: - a porta do coração não tem ferrolho nem chave. 
  86. Para contar sua história, a pobre cigana cria uma verdade ilusória que ela mesma fantasia! 
  87. Para os sem fé, os tristonhos, a vida deles termina sem sequer colher os sonhos que a própria fé nos ensina… 
  88. Partiste deixando a dor, e eu talvez não me acostume a viver sem seu amor, seu carinho e seu perfume! 
  89. Passam sempre em meu portão, trazendo um fardo de dor, crianças que não têm pão, pedindo “um pão por favor”!... 
  90. Perdão, palavra bonita que se pede, que se implora; palavra que é muito dita… Mas, só da boca pra fora! 
  91. Pela insensatez da idade e pelo que o amor requer, choro, às vezes, de saudade fingindo outra dor qualquer! 
  92. Pelas “coisas” que fazia, vive o malandro enjaulado; usando de noite a dia o seu “pijama listrado”. 
  93. Perdido, pois, nas rotinas, nos labirintos da dor, encontrei entre as ruínas pedaços do nosso amor… 
  94. Perdi minha mocidade, toda hombridade que eu tinha… Vivi sua identidade em vez de viver a minha! 
  95. Plantei um pé de tomate e fiz tanta adubação, que ele está dando abacate, alho, cebola, e melão... 
  96. Política, era a vizinha. Ela trocou por Brasília todos empregos que tinha… Menos o bolsa família. 
  97. Por conhecer meu valor, mesmo já no envelhecer, vou em busca de outro amor… Não tenho tempo a perder! 
  98. Por minha fé ser tamanha, pude remover enfim, pedaços de uma montanha que tinha dentro de mim... 
  99. Por seu próprio desatino, tem gente que se maldiz pondo a culpa no destino por não ter sido feliz! 
  100. Por ter a língua de trapo, disse, ao ser mandado embora: - É moleza engolir sapo... o duro é botar pra fora! 
  101. Por ter uma fé suprema não sofrerei agonia… Se eu sinto uma dor extrema, dou-lhe injeções de poesia! 
  102. Por ver o sonho desfeito de um grande amor, de verdade, na varanda do meu peito eu vi nascer a saudade… 
  103. Posso jurar (não é finta): – eu não temo pesadelos, pois fiz da saudade a tinta para pintar meus cabelos… 
  104. Preso e longe do seu lar, canta o pássaro inocente, no intuito de amenizar a dor que ele mesmo sente! 
  105. Pra poder me atazanar, por vingança ou por castigo, minha sogra vem morar parede e meia comigo!… 
  106. Procuro sempre crescer mesmo enfrentando empecilhos, mostrando em meu proceder, exemplos para os meus filhos… 
  107. Quadro de extrema beleza, de cor verde e cor de anil, onde a própria natureza pinta o mapa do Brasil!… 
  108. Quando a inspiração lhe acena, o bom Trovador se expande. Numa Trova tão pequena, faz um Poema tão Grande! 
  109. Quando a inspiração me envia a um cenário de beleza, eu dou beijos de poesia na face da natureza! 
  110. Quando a sonhar eu me ponho, vejo de forma extremada, que das ilusões do sonho não restou-me quase nada! 
  111. Quando de um amor me aparto, em tristezas me esparramo: - bebo sozinho em meu quarto as lágrimas que eu derramo! 
  112. Quase toda madrugada, Já vendo os raios do dia, busco um verso à minha amada numa fonte de poesia… 
  113. Quem o livre-arbítrio prega caminha contra a verdade. Pois eu não creio em quem nega a si mesmo…a Liberdade! 
  114. Quem semeia de verdade, tendo o amor como receita, colhe frutos à vontade no fim de cada colheita! 
  115. Que venham chuva e calor, que os ventos desçam ou subam, pois ninhos feitos de amor tempestades não derrubam… 
  116. Retratando sua história, o pobre cigano cria uma verdade ilusória que ele mesmo fantasia! 
  117. Saudade… dor cruciante que nos maltrata demais; palavra sempre constante nas Trovas que a gente faz! 
  118. Se a inspiração me inebria, com temas, os mais dispersos; mato a sede de poesia na eterna fonte dos versos… 
  119. Sedento dos teus abraços, num desejo que é só nosso, quero correr pra os teus braços, mas de muletas... Não posso!… 
  120. Sem galinha cabidela, sem ter arroz nem feijão, hoje eu botei na panela meu sapo de estimação!… 
  121. Sempre quando a noite nasce, traz, na escuridão dos campos, a luz que Deus pôs na face dos pequenos pirilampos… 
  122. Sempre que eu vou me deitar acompanhado na cama; já que eu sei que vou tirar... – Pra que botar o pijama? 
  123. Sem ter escolha, a criança, pobre inquilina da rua, na sua desesperança, dorme sob a luz da lua! 
  124. Se não puder dar um bolo, dê um pedaço de pão… A caridade é um tijolo da casa da salvação! 
  125. Se não vês mais a saída, se estás perdido e sozinho… É nos atalhos da vida que a gente encontra o caminho! 
  126. Se o livre-arbítrio é uma escolha, e, não vendo outra saída, arranquei folha por folha do livro da minha vida… 
  127. Se o verso se faz presente e a inspiração se irradia, abro o celeiro da mente onde armazeno poesia. 
  128. Se por piedade ou por pena, o casal NÃO se desfaz; vivem os dois triste cena… Onde nem pena tem mais! 
  129. Sinto ciúme, é verdade, quase morro de ciúme quando passas na cidade exalando o seu perfume!… 
  130. Sinto um dom que me extasia e uma inspiração sem fim, quando a musa da poesia passeia dentro de mim. 
  131. Sou matuto em alto astral e um velho muito ranzinza. Só festejo o Carnaval na quarta-feira de cinza! 
  132. Sozinho nas madrugadas, em noites de solidão, ouço as notas magoadas das cordas de um violão. 
  133. Sua ausência, por maldade, deixou, talvez, por vingança, um punhado de saudade dentro da minha lembrança! 
  134. Tal qual um pequeno horto, sem plantação, sem jardim, sou Nau e procuro um porto que ainda espera por mim. 
  135. Tenho fábrica de poemas e um galpão de fantasia. Sou desbravador de temas… Sou viciado em Poesia. 
  136. Teve um chilique o Oscar ao ver seu filho, um nissei, ser o primeiro lugar numa passeata gay. 
  137. Tive amores – não sei quantos - Saudades tive, é verdade. Mas sei… derramando prantos, ninguém mata uma saudade! 
  138. Toda dor deixa sequela, mas devido eu sofrer tanto, minha dor só se revela na angústia triste do pranto. 
  139. Todo mundo me cobrando, parece um alto relevo; a dívida vai aumentando, quanto mais pago, mais devo! 
  140. Traz alentos, novas vidas, muda a cor da plantação; a chuva sara as feridas que a seca faz no sertão. 
  141. Uma fé que não se abala, dai-me, Senhor, sem medida, para eu poder semeá-la pelos roçados da vida. 
  142. Uma lição foi tirada do tribunal da paixão; perdoar, não pesa nada, pesado é pedir perdão!… 
  143. Um desejo que me abrasa, no Ano Novo é ver os nobres, levando as sobras de casa para a casa dos mais pobres! 
  144. Vejo sentadas no chão, trajadas de desamor, crianças comendo pão amanteigado de dor! 
  145. Vendo o navio ancorado e o lindo sol quase posto, sinto, lembrando o passado, uns pingos d’água em meu rosto.. 
  146. Versos já fiz – não sei quantos - relembrando a mocidade. Hoje servem de acalantos para ninar a saudade. 
  147. Visita pra meter medo, que nem vassoura adianta, É aquela que chega cedo e só sai depois que janta! 
  148. Vou vender meus poemetos na feira, seja onde for, e comprar alguns espetos para espetar "julgador"!

Francisco Neves de Macedo-RN:

  1. Antes do verbo era o nada, o caos do "não-existir"... Mas, Deus, de forma ordenada, fez cada coisa surgir. 
  2. A trova nascida da alma tem mensagem diferente, ela incendeia e acalma as atitudes da gente. 
  3. Bateu na porta da frente e correu para a de trás. Desta forma inteligente, pegou dez “sócios” ou mais! 
  4. Buscando a felicidade por este mundo sem fim... Descobrir uma verdade: - Ela está dentro de mim! 
  5. Ciúme não é terror e não há quem me convença que seja prova de amor ou que não seja doença. 
  6. Contemplo à noite, à janela... e entre as estrelas e a lua, eu sinto o perfume dela que no meu quarto flutua. 
  7. Eu digo e tenho certeza: - Cigarro só traz derrota, numa ponta a brasa acesa, na outra ponta um idiota. 
  8. Garrancho, graveto, espinho, feito de amor, que eu suponho, vai aquecer nosso ninho para “chocar” nosso sonho. 
  9. João-de-Barro, um engenheiro, que jamais leu apostila. Seu ninho é quase um mosteiro: - poema feito de argila! 
  10. Na rapidez da informática meu sonho dura um segundo, numa proposta automática: - paz, ponto com, ponto mundo. 
  11. Neste emadrugadecer em silêncio sepulcral, fiz o check-in do meu ser pro reino do amor total! 
  12. O meu vício é controverso, tem dependência e vicia. sou dependente do verso, rima, métrica e poesia! 
  13. Proibido proibir, esse beijo de nós dois. Eu beijo e vou assistir o que acontece depois! 
  14. Saudade é o fundo de um poço onde minha alma vegeta, mantendo vivo, no fosso, o coração do poeta! 
  15. Saudade, uma imensa conta, com juro que sempre dobra. Se chega um dia a tal monta vem a solidão e cobra! 
  16. Saudade, um grande cercado, sem cancela e sem mourão; onde vivo “enchiqueirado” à sombra da solidão. 
  17. Só uma prisão eu respeito, quando rendo-me à paixão... Qualquer castigo eu aceito, se a cela é o teu coração! 
  18. Toda espera é dolorida... Nos faz sofrer ou chorar, mas é pior, nesta vida, não ter por quem esperar. 
  19. Três invenções sem futuro: - carro, mulher e baralho. As três me deixaram "duro", não sei quem deu mais trabalho! 
  20. Uma cena inusitada, tão bonita e comovente. Em ribalta improvisada, com público inexistente... 
  21. Uma estrada, uma esperança, uma mesma direção.... Sonho livre de criança nas asas do coração! 
  22. Um passeio de canoa, com minha mulher amada, em Veneza, numa boa. e eu não queria mais nada! 
  23. Vença o medo, a escuridão... Desistir, nunca, jamais! Vá, lute até a exaustão, perseguindo os ideais. 
  24. Vida, a longa caminhada: - Nascer, viver e morrer. E ao final sua morada, você não pode escolher.
09 de Fevereiro, 2016

Concurso Internacional de Poesia de Portugal

Categorias: Pagina, Concursos

PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIA PORTUGAL 2016

O Primeiro Concurso Internacional de Poesia de Primavera , é promovido pelo Escritor e Poeta Eugenio de Sá Presidente Nacional da Organização Mundial de Trovadores OMT - PORTUGAL

Delegado da União Brasileira de Trovadores-UBT Lisboa- Portugal

Concurso de Poesia Troféu Herberto Hélder

Herberto Hélder nasceu no Funchal a 23 de Novembro de 1930, no seio de uma família de ascendência judaica. Frequentou as faculdades de Direito e de Letras da Universidade de Coimbra e trabalhou como jornalista, bibliotecário e tradutor, em Lisboa. Foi emigrante na Europa onde exerceu profissões como: operário no arrefecimento de lingotes de ferro ou cortador de legumes numa casa de sopas.

Em 1971 foi repórter de guerra da revista Notícia em Luanda, onde sofreu um acidente grave durante uma das suas reportagens. A sua primeira obra literária, "Poesia - O Amor em Visita" data de 1958, numa altura em que frequentava o grupo do Café Gelo, em Lisboa, como nomes como Mário Cesariny ou Luiz Pacheco.

Ao longo da sua vida publicou cerca de 23 obras, (20 de poesia e três de ficção), onde se incluem "A Colher na Boca" e "Poemacto", ambas de 1961, "A Faca Não Corta o Fogo" em 2008 e "Servidões" de 2013, o seu penúltimo livro, aclamado unanimemente pela crítica. Herberto Hélder vivia em reclusão em Cascais. Aparecia muito raramente em público, não dava entrevistas, não frequentava os meios literários e recusou, inclusive, o Prêmio Pessoa em 2004.

Herberto Hélder faleceu aos 84 anos, pouco tempo depois de ter publicado o seu último livro, "A Morte Sem Mestre". O qual desenvolver-se-á de acordo às seguintes bases:

  1. Os trabalhos concursantes poderão estar redigidos em língua espanhola ou portuguesa e terão como tema central " CREPÚSCULO E AURORA "
  2. A frase-tema deverá estar incluída no corpo do poema concursante
  3. Os poemas poderão ser medidos e rimados ou em verso livre
  4. Cada poema terá como máximo 14 linhas (versos)
  5. Se premiarão os três melhores trabalhos, a julgamento do Comité Julgador correspondente
  6. Os prêmios consistirão no seguinte:

    1º. lugar: Livro virtual com poemas do ganhador e diploma
    2º. lugar: diploma
    3°. lugar: diploma

    Os desenhos dos livros virtuais, diplomas serão de Eunate Goikoetxea Directora de Arte e Editora da Revista Internacional LunaSol
  7. A convocação fica aberta a partir de fevereiro 6  de 2016 e fechar-se-á o 10 de abril  de 2016 às 22:00 hs, hora de Portugal Sistema - Via E- mail ou Sistema de Envelopes.
  8. Os trabalhos concursantes deverão enviar-se a:
    Em língua espanhola: Cristina Oliveira Chávez. com cópia Gislaine Canales
    Email: ColibriRoseBelle@aol.com

    Em língua portuguesa: Gislaine Canales  com copia para  Cristina Olivera Chávez
    E-mail: gislainecanales@gmail.com

    Para o sistema de envelopes, ao seguinte domicílio:
    Gislaine Canales Rua Duque de Caxias - 707/203 Centro-Porto Alegre/RS CEP:90010-282 Brasil
    Com os dados completos da cada concursante. Nome e Apellido, Cidade, País, Email
  9. Não admitir-se-ão arquivos adjuntos (Anexos)
  10. 10.Os troféus e diplomas levarão o nome de segundo a crítica o maior poeta português da segunda metade do século XX  HERBERTO HÉLDER
  11. Os diplomas enviar-se-ão por correio electrônico

 

05 de Fevereiro, 2016

Concurso de Trovas Cidade de Guarapari-ES

Categorias: Pagina, Concursos

CONCURSO DE TROVAS CIDADE DE GUARAPARI, CIDADE SAÚDE  /  REGULAMENTO

1. Do Tema. Trovas líricas ou filosóficas ou humorísticas. ü Âmbito Nacional/Internacional Tema: “Cidade Saúde” - Brasil e países de língua portuguesa. ü  Âmbito Estadual (Estado do Espírito Santo) Tema: “Guarapari”. Âmbito Regional/Estudantil: (Guarapari – Poetas da cidade e Estudantes do Ensino Fundamental e Médio) Tema: "Minha Cidade”. Em todos os casos a palavra tema precisa constar do corpo da trova.

1.2.- Nos âmbitos: Nacional/Internacional e Estadual. Serão contemplados trovadores das categorias Novo Trovador e Veterano. Será considerado Novo Trovador aquele trovador que não obteve até a divulgação deste regulamento 03 (três) classificações em concursos de trova oficiais da UBT em nível nacional.

2 - Modo de Envio. - As trovas deverão ser no máximo 03 (três) por tema, inéditas, de autoria do próprio remetente e, enviadas: – Por sistema de envelopes, ou – Por e-mail.

2.1.- Pelo sistema de envelope, deverá constar no envelope pequeno a categoria pela qual concorre o trovador. As trovas deverão ser digitadas ou datilografadas. Serão aceitas Trovas manuscritas, de preferência em letra de forma.

2.2.- Pelos Correios. Todos os âmbitos e categorias - Sistema de envelopes, aos cuidados de CTC / Clério José Borges Rua dos Pombos, 2 Eurico Salles, Carapina Serra ES, CEP: 29160-280. As trovas, bem como, a categoria pela qual concorre o trovador deverão constar no corpo do e-mail.

3 - Todos os âmbitos e categorias - Por E-mail: As trovas deverão ser encaminhadas para: cj-anna@bol.com.br;

4 - Do Prazo: Serão consideradas as trovas que chegarem até 31/05/2016.

5 - Da Premiação A premiação acontecerá no mês de JULHO de 2016, no dia 1º de Julho de 2016, na abertura solene do XII Congresso Brasileiro de Poetas Trovadores na Cidade de Guarapari, Espírito Santo.

5.1. - Serão concedidos Troféus para os três primeiros colocados em cada categoria e Diploma para os 20 classificados em cada categoria.

5.2.- A premiação será remetida via postal para o classificado que não puder comparecer na data aprazada para seu recebimento, dentro do prazo de 190 dias após a data de entrega dos prêmios.

5.3.- O CTC Clube dos Trovadores Capixabas não se responsabilizará por quaisquer despesas de locomoção e/ou hospedagem dos classificados para o recebimento dos prêmios. O HOTEL FRAGATA (27 – 3261 22 10 FALAR COM SOARES) E A POUSADA MAR E MATA (27 – 3361 2622 FALAR COM RENATO) IRÃO OFERECER 20 POR CENTO DE DESCONTO PARA OS QUE AVISAREM NA HORA DA RESERVA QUE DEVE SER FEITA ANTECIPADAMENTE, QUE SÃO DO CONGRESSO DE POETAS TROVADORES. PARA SUA COMODIDADE PROCURE CHEGAR NA QUINTA FEIRA, DIA 30 DE JUNHO DE 2016.

6. - Da Comissão Organizadora. A Comissão Organizadora resolverá os casos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis.

6.1 As trovas remetidas em desacordo com qualquer item, serão eliminadas automaticamente do concurso. A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento, estando os promotores do Concurso automaticamente autorizados a divulgação de todas as Trovas enviadas e das fotos e filmagem do evento de premiação. Maiores informações pelo e-mail: cj-anna@bol.com.br Ou pelos Correios: CTC / Clério José Borges Rua dos Pombos, 2 Eurico Salles, Carapina Serra ES, CEP: 29160-280. Telefone: 3328 0753 /Claro: 27 – 9 9257 82 53 / Vivo: 27 – 9 96 49 98 88.

06 de Janeiro, 2016

I Jogos Florais do Peru - 2017

Categorias: Pagina

Primeiros Jogos Florais
Peru - 2017 por uma sociedade sem violência

Os Primeiros Jogos Florais de Peru serão promovidos por:

El Presidente Javier Matos Quintanilla
Presidente Nacional da Organização Mundial de Trovadores OMT - Peru
Delegado da União Brasileira de Trovadores UBT,
Delegado Cultural UNILETRAS - Gestor Sementes de Juventude.
Com patrocínio da OMT,  Organizações Públicas, Escolas, Empresas, etc.

Nome do troféu César A. Vallejo Mendoza

César Abraham Vallejo Mendoza (nasceu o 16 de março de 1892 em Santiago de Chuco, e faleceu o 15 de abril de 1938 em Paris) foi um poeta e escritor peruano. É considerado um dos maiores inovadores da poesia do século XX e o máximo expoente das letras em seu país.1 É, em opinião do crítico Thomas Merton, «o maior poeta católico.

O concurso será de Trovas.

TROVA é uma composição poética de quatro versos de sete sílabas  , rimando o 1º  verso com o 3º e o 2º verso  com o 4º abab. Expressando um pensamento completo. Contando até a última sílaba tónica.

As Trovas em língua espanhola poderão ser remetidas por sistema via email às coordenadoras do concurso:

Em língua espanhola: Cristina Oliveira Chávez. com cópia Gislaine Canales Email: Colibrirosebelle@aol.com

Em língua portuguesa, Gislaine Canales com copia para Cristina Olivera Chávez E-mail: gislainecanales@gmail.com

Com os dados completos da cada concursante: Nome e Apellido, Cidade, País e Email.

Regulamento

A) A cada Trovador-a poderá enviar, no máximo (  2 )  trovas, inéditas e de sua autoria não, poderão ser publicadas em nenhum lugar, até que se dêem os resultados dos Juízes.

B) A cada Trova deverá ir em Arial 12 pontos sem espaço.

C) As Trovas concursantes deverão ser Líricas ou Filosóficas.

D) A cada Trova deverá ser independente uma de outra.

E) Não aceitar-se-ão arquivos adjuntos

F) A palavra VIOLÊNCIA deverá estar dentro  da cada trova. O  Tema  das  Trovas será a palavra  VIOLÊNCIA, tema escolhido pelo Promotor do concorro Presidente Nacional-Peru Javier Matos Quintanilla.

G) Lançamento do concurso: 05 de Janeiro / 2016
Data prazo: 04 de Março / 2016
O Programa dos Primeiros Jogos Florais de Peru Será notificado em Abril de 2016 .

Aqui deixamos um progresso

Teremos três dias de festividades Apresentação do grupo Sementes de Juventude de UNILETRAS-Peru Feira do livro Noite de serenata Missa em Trovas do compositor  ( A. A. de Assis ) Dances folclóricos Música

Cantores Declamadores Uma Rainha e duas Princesas. ( musas) Sessão de autógrafos Leitura das trovas classificadas, Entrega de prêmios. Tour turistico cultural da cidade de Lima. Orientação para os que desejem ir a Machu  Picchu 

PRÊMIOS Serão concedidos os  seguintes prêmios: 5 Vencedoras Troféu à nota mais alta  na cada idioma. 5  Menções Honrosas , 5 Menções Especiais  5 Trovas Destacadas. Outorgar-se-lhes-á diplomas. Os classificados que não possam assistir aos Primeiros Jogos Florais de Peru Receberá como troféu um livro virtual com poemas de sua autoria para a nota mais alta na cada idioma. O livro será desenhado pela Directora de arte da Revista LunaSol Eunate Goikoetxea, bem como os diplomas.

Os classificados que sim, possam assistir à entrega de prêmios outorgar-se-lhes-ão troféus aos 5 ganhadores da cada idioma, e medalhas às outras Menções. Será constituída  a comissão juzgadora, formada por Trovadores de reconhecido mérito dentro da literatura hispana e portuguesa.

Presidente Nacional- Peru Javier Matos Quintanilla Lima Peru Janeiro 5 de 2016

 

18 de Dezembro, 2015

UBT de Porto Alegre/RS

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Concurso Nacional/Intern. de Trovas -  Tema: LUZ (Líricas/filosó.)

Vencedoras

 1º lugar Considere a dor, sem drama, e carregue a sua cruz, veja que a vela arde em chama e morre...ao nos dar a luz! VANDA ALVES DA SILVA - Curitiba PR  

2º lugar Seu exemplo, pai amado, é a lembrança mais querida, é farol iluminado pondo luz em minha vida. JOSÉ GILBERTO GASPAR - São Bernardo do Campo SP  

3º lugar Viva com honestidade, que aos bons caminhos conduz; quem usa a luz da verdade enche este mundo de luz. OLYMPIO DA CRUZ SIMÕES COUTINHO - Belo Horizonte MG  

4º lugar Se uma sombra reproduz todo brilho que se tem, na intensidade da luz só reluz quem faz o bem. LUIZ POETA - Rio de Janeiro RJ  5º lugar Ao bailado dos lençóis, quando o prazer nos conduz, o amor inventa outros sóis para abrigar nossa luz! JOSÉ OUVERNEY - Pindamonhangaba SP 

Menções Honrosas

Não reclamo ante os escolhos, nas trevas, mantendo a calma... Quem tirou-me a luz dos olhos, pôs luz e brilho em minha alma! SANDRO PEREIRA REBEL - Niterói RJ

À noite, o brilho do orvalho é meu guia à luz difusa, quando o amor procura atalho que a teus braços me conduza. WANDA DE PAULA MOURTHÉ - Belo Horizonte MG

Eu te neguei meu perdão no instante da despedida. Seguindo a luz da razão, perdi a razão da vida. RELVA DO EGYPTO REZENDE SILVEIRA - Belo Horizonte MG

Anoitece, e é tão bonito: o sol que ainda reluz, vai matizando o infinito com pinceladas de luz! SELMA PATTI SPINELLI - São Paulo SP

Na calma luz de quem ama que ilumina este meu ser, és o sol que se derrama num sublime amanhecer... B. XAVIER - São Paulo SP

 Menções Especiais

Pouca luz já mostra a trilha para quem imita a vela na chama que compartilha e acaba, também com ela! JOSAFÁ SOBREIRA DA SILVA - Rio de Janeiro RJ

Deus se desdobra no amor e, deixa o ventre bem farto, quando a mãe dá com fulgor mais de uma luz num só parto! AILTO RODRIGUES - Nova Friburgo RJ

luz física tem limite, abrange espaço certeiro, mas a luz que o amor emite alcança o universo inteiro... VANDA FAGUNDES QUEIROZ - Curitiba PR

Quando a aurora invade a terra e a luz do sol varre os breus, do rincão, ao pé da serra, posso ver a mão de Deus! EDMAR JAPIASSU MAIA - Nova Friburgo RJ

Dá-me, ó Deus, o dom fecundo de ser luz onde estiver. - Só merece estar no mundo quem ao mundo o bem fizer! ANTONIO AUGUSTO DE ASSIS - Maringá PR

A luz é tão mais brilhante, quando aquele que a contém, ajuda o seu semelhante a ter luz própria também!... ROBERTO TCHEPLENTYKY - São Paulo SP

 Concurso Nacional/Inter. - Tema: Sombra (Humorísticas) 
Vencedoras

Chega mais cedo o marido... Grita o louro “dedo-duro”: - Sem querer ser enxerido, tem “sombra” pulando o muro! WANDA DE PAULA MOURTHE - Belo Horizonte MG

Quando a sombra aliviava na barraca, o sol a pino, o feirante aproveitava pra refrescar o pepino! EDMAR JAPIASSU MAIA - Nova Friburgo RJ

Diz o bebum perturbado, num tremendo “cai-não-cai”, à sua sombra, intrigado: - Onde você acha que vai?! ERCY MARIA MARQUES DE FARIA - Bauru SP

Perdendo o que não podia, - porque perder ninguém quer, - chega em casa um belo dia... e nem sombra de mulher!.... ERCY MARIA MARQUES DE FARIA - Bauru SP

Ao ver-te bela e envolvente, a minha sombra se arrisca e de maneira insolente a tua sombra belisca... DULCÍDIO DE BARROS MOREIRA SOBRINHO -Juiz de Fora MG

 Menções Honrosas

Minha dúvida me assombra e, nela, vou dar um fim, pois pensa ser minha sombra e não desgruda de mim!... LUCÍLIA ALZIRA TRINDADE DE CARLI - Bandeirantes PR

Ao ver a sombra a seu lado ela implorou: - Vem, querido! Deu zebra: o vulto “ensombrado”, dessa vez, era o marido!... JOSÉ OUVERNEY - Pindamonhangaba SP

Uma sombra invade a rua; tenso, o casal se retrai: - Olha, meu bem, faltou Lua! - Não, meu amor, sobrou pai! JOSÉ OUVERNEY - Pindamonhangaba SP

Bairro pobre, tudo escuro, mas no namoro se esmera, e pra sombra atrás do muro, tem até fila de espera... CAMPOS SALES - São Paulo SP

Ao ver que a esposa tremia, ele rezou na intenção de que a sombra que fugia fosse mesmo assombração! ARLINDO TADEU HAGEN - Juiz de Fora MG 

Menções Especiais

Vendo um prefeito de escol, cuja “mamata” me assombra, não quero um lugar ao sol, quero um lugar nesta sombra... AUSTREGÉSILO DE MIRANDA ALVES - Senhor do Bonfim BA

Muita gente desviava da sombra, lá da estradinha... Mas tinha quem se arrumava pra vir ali, à noitinha... DARI PEREIRA - Maringá PR

O genro, que é só cautela, o seu sonho já malogra... não podendo pisar nela, pisa na sombra da sogra... ANTONIO COLAVITE FILHO - Santos SP

Se meu projeto malogra, eu lanço a sogra na arena, pois basta a sombra da sogra que a desgraça se apequena! JOSAFÁ SOBREIRA DA SILVA - Rio de Janeiro

O marido chega armado e flagra o casal tremendo... O amante ficou parado e a sombra saiu correndo! SÉRGIO FERRAZ DOS SANTOS - Nova Friburgo RJ

 Concurso Nacional: Tema VIDA - Novos Trovadores
Vecedoras

O golpe mais inclemente, bem mais que a morte temida, é ver que os sonhos da gente vão morrendo pela vida... CLÓVIS WILSON MATTOS ANDRADE - Senhor do Bonfim - BA

Quando seus sonhos, querida, vão se tornando enfadonhos, não some sonhos à vida, some mais vida a seus sonhos! CLÓVIS WILSON MATTOS ANDRADE - Senhor do Bonfim - BA

A vida se poetiza e ganha realce e brilho, cada vez que se eterniza no nascimento de um filho LUZIA BRISOLLA FUIM - São Paulo – SP

Menções Honrosas

Linhas mágicas marcando quantas páginas da vida, quais novelos se juntando, do nascer...à despedida! EULINDA BARRETO FERNANDES - Bauru - SP

Se os duros golpes da vida vão nos deixando escolados, sou mais minha mãe querida com modos mais educados... CARLOS HENRIQUE SILVA ALVES - Senhor do Bonfim - BA

Buscando a estrada florida, praticando sempre o bem, quero fazer desta vida um grande louvor...Amém! AGENIR LEONARDO VICTOR - Maringá - PR MENÇÕES

 Especiais

Sem ensaio, sem roteiro, eu levo a vida adiante... E me envolvo por inteiro, numa trama fascinante! LUZIA BRISOLLA FUIM - São Paulo - SP

Se na angústia eu me consterno no tempo encontro guarida: “não há de haver brilho eterno, nem trevas por toda a vida”. MARÍLIA OLIVEIRA - Porto Alegre - RS

Caminhe em frente e sorria, leve contigo o segredo. Na vida, sabedoria; na morte, não tenha medo. ANA CRISTINA SCHMIDT DA SILVA - Brusque - SC

 Concurso Estadual - Tema: TREVA líricas e filosóficas
Vencedoras

Repensa a vida que levas: se obscura, busca o esplendor, nada pior do que as trevas da inércia e falta de amor. LUIZ DAMO - Caxias do Sul

No céu, só trevas havia e a noite sentia ciúmes dos coriscos que ela via, na dança dos vagalumes! DELCY CANALLES - Porto Alegre

Só reconhece o valor da claridade de um lume quem teve que sobrepor trilhas de treva e negrume. LISETE JOHNSON - Porto Alegre

Liberdade é treva ou luz que a vida ensina a colher... Desse modo nos conduz para “existir” ou...”viver”... MÍLTON SOUZA - Porto Alegre

Quando surge a luz o sol que no horizonte se avista, nesse divino arrebol não há treva que resista! IALMAR PIO SCHNEIDER - Porto Alegre

 Menções Honrosas

Tanta escuridão no mundo, sofrimento e muita dor! Mas nas trevas, bem no fundo, brilha uma estrela, a do amor! AMÁLIA MARIE GERDA BORNHEIN - Caxias do Sul

Mesmo que a treva persista, mesmo que surjam abrolhos, nada faz com que eu desista de ver a luz dos teus olhos. CLÊNIO BORGES - Porto Alegr

Estude! Fuja da treva, a riqueza é uma mentira, o dinheiro, o ladrão leva, o saber ninguém lhe tira. NEOLY OLIVEIRA VARGAS - Sapucaia do Sul

Fez-se a treva em meu redor quando te afastas de mim; teu amor é a luz maior que me faz feliz assim. ALICE BRANDÃO - Caxias do Sul

É treva a droga que espalha a dor...o medo...a ilusão... pois a vida não se atalha por becos de escuridão! FLÁVIO ROBERTO STEFANI - Porto Alegre

 Menções Especiais

Meus pensamentos tristonhos estão de treva inundados, pela morte dos meus sonhos, dos sonhos, por mim, sonhados! GISLAINE CANALES - Porto Alegre

Estudo e trabalho são meus pilares desde a infância pois fugi da solidão e das trevas da ignorância... IALMAR PIO SCHNEIDER - Porto Alegre

Contemplo a noite sombria que, a trevas, só se conduz e, na minha fantasia, vejo cascatas de luz! DELCY CANALLES - Porto Alegre

Jamais verás uma estrela mesmo às trevas, a brilhar, sem que o sol permita vê-la lhe cedendo seu lugar. LUIZ DAMO - Caxias do Sul

Pretendo tirar da vida muito amor, toda emoção, e mesmo em treva sofrida, ter laços no coração. ZÉLIA DE NARDI - Caxias do Sul

 Concurso Estadual - Tema: BRILHO Humorísticas
Vencedoras

No fim do túnel...a luz... e ele sorriu...(sem razão). O brilho foi sua cruz: era um trem na contramão.... MÍLTON SOUZA - Porto Alegre

Se o marido vem pra cama tendo no olhar outro brilho, a mulher logo reclama e é sempre o mesmo estribilho... LUIZ MACHADO STABILE - Uruguaian

Qualquer atalho na trilha mostra o longe bem mais perto: ouro falso também brilha quando o “trouxa” crê no esperto... MÍLTON SOUZA - Porto Alegr

Panela velha brilhando capricha a dona de casa, enquanto vai cozinhando o marido manda brasa. MAGNÓLIA DA ROSA - Porto Alegre

O marido anda ofuscado em casa, sempre sozinho, contudo, ele tem brilhado no apartamento vizinho... LUIZ MACHADO STABILE - Uruguaiana

 Menções Honrosas

Diz ter brilho com fartura, vai vencer os candidatos, tem ouro na dentadura e lustrou bem os sapatos. NEOLY DE OLIVEIRA VARGAS - Sapucaia do Su

Esgualepado e sem brilho, vovô sapeca a mulata gemendo num estribilho: “mata o veio agora, mata”. DORALICE GOMES DA ROSA - Porto Alegre

Brilha mais que vagalume, a coroa dançadeira, noutro dia é só queixume e aquela dor nas “cadeira”. MAGNÓLIA DA ROSA - Porto Alegre

Ela adorava luzir, em tudo queria brilho... E comprovou-se ao cair: lantejoulas no fundilho!... LISETE JOHNSON - Porto Alegre

Entre brilhos...Que se viu! A “tomara” que vestia, Foi se soltando...e caiu. - Mostrou mais que deveria... CLÁUDIO DERLI SILVEIRA - Porto Alegre

 Menções Especiais

É por minha Trepadeira que o vizinho brilha o olho. e eu que não “to” pra bobeira, boto pra dentro...recolho... CLÁUDIO DERLI SILVEIRA - Porto Alegre

O cara diz ter cultura, nem precisar de concurso, o ouro da dentadura vai dar brilho ao seu discurso. NEOLY DE OLIVEIRA VARGAS - Sapucaia do Su

Arriscou: - Mas que tesouro! (ao ver, no cozido, um brilho) Pois era um dente de ouro, boiando entre os grãos de milho. LISETE JOHNSON - Porto Alegr

A cachaça e o desapego fez o gaudério ir embora, amanheceu sem pelego e o brilho do sol lá fora. MARIA DORNELLES - Itapuã

Diz ser o tal no rodeio, pois doma qualquer potrilho, mas foi um tombo bem feio, que lhe tirou todo o brilho. NEOLY DE OLIVEIRA VARGAS - Sapucaia do Sul  

30 de Novembro, 2015

Como fazer boas Trovas

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CONSELHOS PARA FAZER A BOA TROVA (esse texto está em "Materias Especiais" do site). (texto escrito há cerca de trinta anos mas ainda extremamente válido). (Extraído, agora, do site "Falando de Trovas"). 

Dizem que se conselho tivesse realmente valor, a gente não dava, vendia. No entanto, dada a escassez de literatura de ensino sobre a confecção da poesia, especificamente de trova, me aventurei a contrariar o refrão popular e a alinhavar estes, dedicados especialmente aos novos trovadores. Não há novidade nenhuma nestes conselhos. Alguns são até bem óbvios. Também, evidentemente, a grande maioria deles não se limita só à trova, são comuns para a poesia e para a literatura em geral. Vamos a eles:

1 – Estude português. Conheça ou procure conhecer bem a língua, o vocabulário e seu funcionamento (ou seja, a gramática). O poema é feito de palavras em ação, transmitindo pensamentos e sons. Como o pintor precisa conhecer as tintas e suas maneiras de se ligarem, como o músico necessita saber tudo sobre as notas musicais e os instrumentos que utiliza, o poeta precisa conhecer bem sua matéria prima, ou seja, os vocábulos da língua, como eles interagem uns com os outros. Portanto, se você não sabe português, procure saber.

2 – Leia os bons autores. Estude a maneira como trabalharam a palavra, a frase, o verso. Procure descobrir como é que eles chegaram a certas soluções, a certos efeitos de que você gostou.

3 – Aprenda bem a metrificação. Procure inteirar-se dos segredos da contagem silábica fônica. O ideal é você procurar quem conheça a técnica e estudar com ele.

4 – Não tenha preguiça de fazer, mesmo sozinho, exercícios poéticos de metrificação. Nestes exercícios, procure imitar as trovas ou os trechos dos quais você gosta, variando ou modificando os temas originais. Lembre-se: qualidade e não quantidade é o que se quer da obra de arte.

5 – Valorize-se.  Não publique qualquer besteira. Só se permita publicar aquilo de que realmente goste. Exerça rigorosa autocensura de qualidade. Lembre-se que seu nome está em julgamento cada vez que alguém lê algo assinado por você.

6 – Não tenha medo de emendar obras já terminadas ou até publicadas. A comunicação é difícil e há sempre uma melhor maneira de dizer alguma coisa. Vale a pena modificar trechos para alcançar ou aproximar-se, pelo menos, da perfeição.

7 – Por outro lado, há um momento em que se deve parar. Muitas vezes – e isto se dá frequentemente com a trova, que é composição quase que instantânea – o melhor a fazer é abandonar aquele caminho, jogar tudo fora e começar tudo de novo.

8 – Uma boa maneira de exercitar sua criatividade é, mesmo tendo alcançado a comunicação, e feito uma trova que considera boa, recomeçar e tentar comunicar a mesma coisa com outra trova de maneira diferente. Às vezes o resultado disto é tão bom que as duas trovas resultantes podem ser aproveitadas.

9 – A trova exige ser pensada antes de ser escrita. É importante que ela diga alguma coisa, tenha um achado, algo que lhe dê um quê especial, que a torne única entre as outras trovas, ou seja, personalidade. Aproveite bem aquele exíguo espaço de 28 sílabas poéticas. Todas as palavras devem ter função, e não deve faltar nenhuma palavra. Este é um dos grandes segredos da boa trova.

10 – O trabalho final deve estar limpo e completo. Os versos devem ser fáceis de ser lidos e entendidos, as palavras em sua ordem certa, sem mutilações ou inversões. As dificuldades de composição não devem transparecer no resultado final. Tire os andaimes do edifício antes de apresenta-lo ao público.

11 – Na composição do verso da trova, você deve tomar cuidado com a sonoridade, particularmente com a distribuição das vogais pelas sete sílabas, especialmente as tônicas. Será interessante, para evitar a monotonia e aumentar o efeito estético, que as vogais de apoio das tônicas das palavras do verso sejam todas diferentes no mesmo verso. Esclareço com exemplo: “Amada e adorada fada” é um verso onde todas as sílabas tônicas (a 2ª, a 5ª e a 7ª) possuem a vogal de apoio “a”. Resultado: monotonia. No verso “Passarinho, tuas penas”, já as sílabas fortes são todas diferentes: a terceira sílaba tem vogal de apoio “i”, a quinta “u” e a sétima “e”. Note-se que o colorido já é outra coisa!

12 – Você deve aprender o uso inteligente das vogais, especialmente na transmissão de sentimentos, tanto nas rimas como nas vogais de apoio das sílabas tônicas do verso. Não chego ao exagero de dizer (como diziam os parnasianos) que a cada vogal corresponde uma cor – mas, indubitavelmente, as cores claras, a alegria, a leveza, estão nas vogais mais abertas – a – é e ó. A tristeza, a gravidade, o luto, a morte, o pesadume são domínio das vogais ê, ô e u. O “i” tem algo tem algo de elétrico, subitâneo, cortante, gritante, frio... O ê, êm, on (ou õ) e o na (ou ã) transmitem volúpia, langor, preguiça, paragem...

13 – Não use clavilhas, ou palavras colocadas ali sem necessidade, apenas para completar as sete sílabas do verso. Procure utilizar todas as sílabas para reforçar a mensagem.

14 – Por outro lado, não use palavras mutiladas pelo apóstrofo. A língua portuguesa é riquíssima de sinônimos e de recursos, e as chamadas “licenças poéticas” não cabem mais na trova moderna. Não se escreve mais “minh’alma” e copo d’água”; a elisão se dá na pronúncia, normalmente.

15 – Não inverta a ordem natural das palavras, a não ser quando permissível na linguagem comum. Tais inversões, muito usadas na poesia do passado, perturbam a fluência natural do entendimento do verso.

16 – Não utilize frases vazias, apenas para “encher linguiça”. Trovas a gente às vezes vê onde a mensagem está concentrada em apenas um ou dois versos – sendo os outros constituídos de umas bobaginhas com rima, só para completar a trova. Não faça isso. Deve usar os quatro versos para dizer algo em todos eles – e com todos eles.

17 – Tome cuidado com os cacófatos. Leia sua trova em voz alta para ver se não entrou nela alguma “palavra pirata”, roubando o sentido da frase e destruindo qualquer efeito poético que você quis dar, formada, por exemplo, com sílabas de palavras contíguas: “o álbum da moça”, “pouca galinha”, “não há sapatos” (que pode ser entendido por “não assa patos”), “que belos versos compus” (versos doentes, pois estão com pus...).

18 – Não use palavras dissonantes, malsoantes, com “encontros” ou “esbarrões” de sílabas tônicas, como: “nesta data tão querida”. Evite coisas como a preposição “como”, que pode transformar-se em tempo verbal de “comer”: “como a poeira dos anos”, ou “desabrocha” – que pode significar “diz a brocha”...

19 – Não use expressões batidas, lugares comuns. Procure sempre ser original, combinar as palavras de maneira nova. Afinal a arte poética é isso: a procura incessante de novas maneiras de expressão.

20 – Os adjetivos devem ser usados com parcimônia. Os substantivos e os verbos são a essência da comunicação verbal. Os adjetivos devem aparecer pouco, apenas para colorir, perfumar, temperar.

21 – E a rima? Importantíssimo elemento da trova, que só possui no máximo duas, ou seja, dois pares de versos com rimas iguais. E essas duas rimas devem ser escolhidas com cuidado e critério. Como disse Banville, as rimas devem parecer surpresas de se encontrar, mas ao mesmo tempo contentes com o encontro.

22 – Evitar que os dois pares de rimas fiquem parecidos entre si, ou seja, tenham sons idênticos. Para isso, não devem ter as vogais de apoio iguais: para isso, não devem ter as vogais de apoio iguais: óde/ófa; une/ula; ado/ave – ou serem homófonos: ente/ezes; uva/lua; ora/oda.

23 – Não rimar timbres diferentes de “e” e de “o”. Chapéus não rima com Deus, nem festa com cesta, nem foi com herói, etc.

24 – Evitar rimas muito fáceis. Mesmos tempos de verbo: amaram/voltaram; serão/amarão. Ou diminutivos: amorzinho/cachorrinho. Ou advérbios em mente: somente/constantemente. Quando aparecer uma rima em diminutivo, rimar com outra palavra de mesma terminação: cachorrinho com vinho, vizinho, ninho... Constantemente com gente, ausente, etc.

25 – Evitar rimas evidentes, já muito batidas: noivo/goivo; noite/açoite; olhos/abrolhos; água/mágoa; Brasil/gentil/varonil.

26 – Evitar as cavilhas de rima – por exemplo: inventar nomes próprios, às vezes pouco usuais ou inexistentes, e introduzi-los na trova só para resolver um problema de rima. Tal recurso é muito usado em concursos de trovas humorísticas, mas não convence.

27 – Recurso antigo, mas eficaz, é procurar rimar categorias gramaticais diferentes. Substantivos com verbos, adjetivos com pronomes, etc. Exemplos: verdes/terdes; foi/boi; assim/vim; nada/adorada...

28 – Importante auxiliar da composição é o dicionário de rimas – um livro onde aparecem, listadas de acordo com as suas rimas, as palavras da língua. Existem diversos no mercado.

29 – Também o dicionário da língua é importante auxiliar de composição. Você deve conhecer o significado profundo e inequívoco de cada palavra que emprega.

30 – Para escrever uma trova não há fórmula ou receita de bolo. Começa-se escrevendo um dos quatro versos da trova. Este será o núcleo inicial, do qual nascerão os outros, já determinando um dos dois pares de rima, e não é, necessariamente, o que ficará no início da trova. O verso seguinte complementará o pensamento ou rimará com ele.

Será interessante ir numerando de 1 a 4, a provável posição final dos versos que vão nascendo. A necessidade da rima ou da fluência verbal podem, depois, modificar tal posição. Prossegue-se a composição, tentando, mudando a disposição das palavras, brincando com elas, descobrindo sua música e seus significados, tendo em vista, naturalmente, a ideia, a mensagem a transmitir, o sentimento a comunicar – e um efeito final especial, o “achado” que, para ser achado, precisa ser procurado...

Na dúvida de qual verso ou maneira de expressão adotar, vá escrevendo as diversas soluções (com sinônimos, palavras de mesma rima, etc), na folha em branco, embaixo da outra. Assim você não esquecerá delas e as terá à disposição para o caso, por exemplo, de ter de interromper o trabalho ali para fazer outra coisa. Tal listagem de alternativas do mesmo verso facilitará a escolha final – que, por sua vez, pode ser até uma solução híbrida entre duas alternativas da lista.

É isso aí. Divirta-se!

NOTA: esse texto faz parte do livro “TROVADORES 88”, 1º volume, antologia de trovas organizada por Antônio Soares, ocupando as páginas  18/22. Embora alguns trechos pareçam defasados, pois o texto foi escrito em 1988, considero-o extremamente útil, principalmente aos que se iniciam na Trova. O autor do mesmo é o grande historiador da Trova, o pontagrossense ENO TEODORO WANKE.